Chama-se ColRobot e vai ser apresentado e testado na próxima terça-feira, dia 22 de Janeiro, às 10h30, num dos laboratórios do INESC TEC no Porto. Trata-se da última demonstração de um projecto europeu que contou com um orçamento de 4,3 milhões de euros para desenvolver soluções robóticas que pudessem ser aplicadas às indústrias automóvel e aeroespacial.
A demonstração do robô desenvolvido pelo Instituto de Engenharia e Sistemas de Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) vai ser feita num veículo da Renault, sendo as duas instituições parceiras no projecto que agora termina.
No caso da indústria automóvel – demonstração que decorrerá em Portugal na próxima terça-feira, este robô apresenta uma série de vantagens, nomeadamente no que diz respeito à montagem de peças das carrinhas, à eliminação/redução e exposição a condições pouco ergonómicas e à autonomia para executar operações de montagem.
Relativamente à indústria aeroespacial, os benefícios estão, sobretudo, no apoio à preparação de kits para operações de montagem de satélites, ao fornecimento de kits de montagem directamente para as áreas de montagem de satélites e enquanto “mão extra” na ajuda ao operador para instalação de equipamentos por satélite.
Estarão no Porto, para assistir à demonstração do caso da Renault, representantes de várias instituições, nomeadamente das que fizeram parte deste projecto: ENSAM École Nacionale Superieure d’Arts et Metiers, Centre d’Innovation des Technologies sans Contact EuraRFID, AKEO PLUS, RENAULT SAS e Thales Alenia Space, Universidade de Coimbra – Portugal, Università degli Studi di Modena e Reggio Emilia – de Itália, Fraunhofer-IFF da Alemanha, AIMEN – Asociación De Investigación Metalúrgica Del Noroeste e Technaid SL.
“O ColRobot vai ter um grande impacto nestas indústrias pelas tecnologias inovadoras que utiliza, que foram desenvolvidas com foco no ambiente operacional nas principais indústrias europeias, por ter um sistema robótico colaborativo e seguro, por ajudar a melhorar a competitividade da produção europeia e por permitir uma produção flexível”, explicou Germano Veiga, investigador do Centro de Robótica Industrial e Sistemas Inteligentes do INESC TEC.
Via INESC TEC.
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