Está disponível uma actualização para o Windows 10, através do Windows Update Catalog , que tem como objectivo a remoção total do Adobe Flash do sistema operativo. Esta actualização está disponível apenas para a versão 1903 (e anteriores) do Windows 10 e também para algumas versões do Windows Server. Esta actualização vai chegar em breve ao sistema de actualizações automáticas Windows Update e será disponibilizada também através do Windows Server Update Service (WSUS) nas primeiras semanas de 2021. Inicialmente a actualização será opcional, mais tarde fará parte do conjunto de actualizações recomendadas para o Windows.
Se optar por instalar esta actualização, apenas será removida a versão do Adobe Flash que foi instalada por defeito pelo próprio Windows. Se instalou o Flash manualmente nada mudará, sendo necessária a sua remoção manual. Assim que a actualização for instalada, o Adobe Flash será removido do Painel de Controlo e não será possível voltar atrás. O site da Adobe também disponibiliza uma ferramenta para a remoção do Flash.
Se necessitar mesmo de voltar a usar o Flash terá de usar o Restauro de Sistema para voltar a uma versão anterior do sistema operativo.
Até ao fim deste mês, a Microsoft também removerá o Adobe Flash Player do browser Edge e todo o conteúdo relacionado com o Adobe Flash Player que esteja nos sites da Microsoft será removido.
Os utilizadores do browsers Edge (não Chromium) e Internet Explorer 11 devem ter recebido a actualização final do Adobe Flash até Dezembro do ano passado. Os browsers Google Chrome, Firefox e Safari também já não permitem a utilização de conteúdos Flash há já algum tempo. No caso do Safari, o suporte para Flash foi terminado em Setembro de 2020 e mesmo que o utilizador tente descarregar e instalar o plugin da Adobe, o browser não o permitirá.
A partir de 12 de Janeiro de 2021, a Adobe impedirá o Flash Player de executar conteúdos Flash de forma a “ajudar na segurança dos sistemas dos utilizadores”.
O Flash foi desenvolvido inicialmente pela FutureWave antes da sua aquisição pela Macromedia, que por sua vez foi adquirida pela Adobe. Durante os anos 90 do século passado e na primeira década do Século XXI, esta plataforma de desenvolvimento foi a preferida para a construção de aplicações interactivas, abrindo caminho para muitas das experiências interactivas online que hoje conhecemos. O aparecimento de outras tecnologias melhores, como o HTML5, ditaram o início do declínio do Flash. Em 2015 a Adobe mudou o nome do Flash para Adobe Animate de forma a encorajar a utilização de novas linguagens em vez do Flash.
Hoje em dia, a maioria das experiências interactivas que se encontram na web são criadas através de HTML5, ou qualquer outra linguagem, mais leve e que é suportada directamente pelos vários browsers disponíveis actualmente, dispensando a necessidade de uma plugin, como era o caso do Flash.
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